Red Dead Redemption PS3 PSN Mídia Digital

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Red Dead Redemption é um game de mundo aberto que se passa no Velho Oeste americano. Para um tema pouco explorado nessa indústria, o jogo se saiu muito bem, vendendo mais de 12 milhões de cópias, ganhando inúmeros prêmios e sendo chamado de o melhor jogo daquele ano e um dos melhores jogos já feitos.

Red Dead Redemption conta a história de John Marston, um sujeito que acabou de chegar ao “Western Boarder States” à procura de um membro do sua antiga gangue, Bill Williamson. Após John ser alvejado por um dos capangas de Bill, é deixado para morrer. Para sua sorte, John é salvo pelos MacFarlane. É a partir daqui que o jogo tem início.

O jogo tem o selo de qualidade Rockstar. Os diálogos dos personagens são genuínos e naturais, dignos de uma grande obra cinematográfica de faroeste. A barreira entre filmes e jogos foi quebrada neste aspecto. A maneira como os personagens se movem ao falar, as suas expressões faciais e reações encaixam perfeitamente. A grande atenção dada aos detalhes e uma música que combina com estilo do jogo puxa quem estiver jogando imediatamente para dentro do universo do jogo. A atmosfera apresentada é impressionante. O jogador se sentirá como um verdadeiro cowboy, onde a época e ambiente do velho Oeste é recriado de forma incrível.

Red Dead Redemption aposta em uma história mais adulta e séria. Isso é visto na mecânica de “honra”. Se o jogador decidir disparar e matar tudo à sua frente, enfrentará consequências dos atos. Além de ser perseguido pelos xerifes, um prêmio é posto pela sua cabeça. Mesmo escapando, o prêmio continuará ou até aumentará. Quantas mais ilegalidades são cometidas, maior será o prêmio. Todas as acusações podem ser retiradas se o jogador pagar o valor do prêmio ao governo ou, se quiser ser honesto, é possível se render às autoridades. O sistema também funciona para as boas ações, aumentando a barra de honra.

Os gráficos Red Dead ainda possui gráficos impressionantes. A animação, para começar. Os rostos dos personagens são extraordinariamente expressivos. A movimentação dos cavalos e dos personagens é incrível. É possível ver os cavalos flexionando os músculos de maneiras distintas dependendo da velocidade, além das quedas de cima deles serem perfeitamente convincentes.

O que mais impressiona em Red Dead é o mundo. O nível de detalhe é incrível: A vegetação é extremamente detalhada, com cactos se balançando ao vento, coiotes e coelhos prosseguindo com suas rotinas até você aparecer e espantá-los. As cidades são bem-feitas e realistas.

Outro ponto forte é a iluminação e os efeitos: A poeira se levanta sob os cascos dos cavalos, o sol e o calor distorcem a sua visão no deserto, fazendo com que a vegetação pareça borrada e o pôr-do-sol é sensacional.

O jogo tem quase tudo que o jogador poderia esperar em um jogo no Velho Oeste: Roubar bancos? Trens? Duelos? Partidas de pôquer? Procurar tesouros? Tudo está incluído em Red Dead. Uma pena é que o fato que algumas dessas coisas não são tão excitantes quanto poderiam e deveriam ser. Roubar trens e bancos são dois exemplos: Ao invés de trens lotados de pessoas e com vários passageiros armados, o jogador encontra no jogo frequentemente somente 5 ou 6 pessoas, nenhuma armada, o que faz os assaltos bem monótonos. É ainda pior nos bancos: Você entra no banco, destranca um cofre através de um minigame e sai. O jogo compensa isso com muitos recursos interessantes, como o Dead Eye. Imagine uma cena clássica em filmes de faroeste quando o protagonista mira e atira em câmera lenta matando inúmeros inimigos de uma vez. É o que acontece em Red Dead: É possível entrar no Dead Eye para matar muitos inimigos antes mesmo de eles poderem reagir, algo muito útil já que é bem comum enfrentar cinco ou seis inimigos de uma só vez. Há três níveis dessa habilidade, cada um melhor que o outro, desbloqueados conforme o jogador avança no game.